A reforma da saúde promovida pelo presidente Barack Obama foi aprovada neste domingo (21/3) pela Câmara de Representantes e aproximou o país do sistema de cobertura de saúde universal.
Estes sao alguns dos principais pontos da proposta:
- Novas regras mais rígidas para os segurados:
A proposta proíbe às empresas de seguros práticas como negar coberturas para pessoas com enfermidades, deixá-las de fora quando adoecem e restrições da aplicação dos limites anuais.
- Não haverá "opção pública"
Depois de uma disputa de um ano, os aliados democratas de Obama optaram por não incluir um programa apoiado pelo governo que competia com as seguradoras privadas, e que os analistas e seus defensores acreditavam ser a melhor maneira de reduzir os custos.
- Novos mercados de seguros
Ao invés da "opção pública", a proposta cria novos mercados estatais para que os americanos sem cobertura médica paga pelo empregador possam adquirir um seguro.
- Requerimentos, subsídios
Pela primeira vez na história dos Estados Unidos, a maioria dos americanos deverá adotar um seguro de saúde ou enfrentar multas, e as empresas maiores poderão se expor a sanções econômicas caso não ofereçam cobertura médica a seus funcionários.
Mas a proposta também oferece subsídios para ajudar as pessoas que ganham o muito para se classificar para uma cobertura através do programa Medicaid - para os pobres-, no entanto igualmente ganham menos de 400% do nível de pobreza estabelecido pelo governo federal, que, em 2009, era de US$ 22 mil anuais para uma família de quatro pessoas.
- Benefícios em medicamentos para os idosos.
O projeto oferece uma devolução para os idosos, que ficavam de fora do pagamento de medicamentos previsto no Medicare devido a uma lacuna legal.