As autoridades cubanas pediram neste domingo "calma" ao país, que teve quatro províncias do sudeste abaladas por um tremor de 5,5 na escala Richter. Não houve vítimas, apesar do pânico.
"A população deve manter a tranquilidade e observar as orientações dadas pela Defesa Civil, diz uma nota publicada pelo jornal nacional Juventud Rebelde e lida nas emissoras de rádio.
O movimento mais "forte" foi seguido de vários tremores secundários, com as pessoas preferindo passar a noite em praças e espaços abertos de Santiago de Cuba e Guantánamo, onde o sismo foi sentido com mais força, tendo sido observado, também, em Granma e Holguín.
"Estava trabalhando no computador e tive que desligar o monitor que, por pouco, não foi ao chão", disse por telefone à AFP Ramón Pérez, empregado de uma empresa de transporte.
"Sacudiu forte de verdade compay", disse um repórter do Juventud Rebelde em Guantánamo.
Repórteres e moradores da região atingida contaram por telefone que algumas paredes das casas desabaram.
Segundo o Centro Nacional de Investigações Sismológicas, o epicentro do tremor foi registrado a 62 km a sudeste de Santiago de Cuba, com profundidade de 7.6 km e magnitude de 5.5 na escala Richter.