O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi pessoalmente neste sábado ao Congresso para pedir apoio a sua reforma do sistema de saúde, e admitiu que é um "voto difícil" para os representantes.
"Está em suas mãos, chegou o momento de aprovar a reforma da saúde para a América, e confio que farão isto amanhã", disse Obama aos representantes democratas.
"Sei que é um voto difícil", destacou Obama em referência à votação que vai custar 940 bilhões de dólares em um prazo de 10 anos.
"Se vocês acreditam de alma e consciência que não vamos melhorar a situação atual (...) então votem não (...), mas se estão de acordo sobre o fato de que o sistema não atende mais as famílias modestas, se vocês conheceram as mesmas histórias que eu por todo o país, me ajudem a consertar este sistema".
"Não façam isto por mim, não o façam pelo Partido Democrata, façam pelo povo americano".
Obama precisa de 216 votos dos democratas para aprovar esta reforma histórica, que permitirá proporcionar assistência médica a pelo menos 31 milhões de americanos que não possuem planos de saúde.
A iniciativa foi aprovada no Senado no dia 24 de dezembro e, desde então, passou por modificações. Se a Câmara de Representantes aprová-la domingo, Obama se apressará a promulgá-la. Caberá, então, ao Senado validar as "emendas" desejadas pela Câmara.