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Procuradoria chilena investigará erros em alerta de tsunami

A Procuradoria chilena investigará os erros cometidos durante o terremoto de fevereiro pelos serviços de alerta de emergências e catástrofes, que falharam ao alertar à população da tsunami que ocorreu após o terremoto de 27 de fevereiro. Esta informação foi fornecida nesta terça-feira pelo procurador nacional Sabas Chahuán em declarações concedidas à rádio chilena ADN, em um novo episódio de uma polêmica desencadeada logo depois da tragédia, e que já provocou a queda do diretor do Serviço Oceanográfico da Marinha. "O fato de os alertas não terem sido feitos da maneira como estava estipulado merece ser investigado. Pode ser que não haja responsabilidade penal, um crime; e sim talvez uma negligência, que só por exceção é punível", disse Chahuán. "Estou considerando a abertura de uma investigação, embora eventualmente não haja responsabilidade penal", acrescentou o procurador, indicando que a abertura da investigação será nesta mesma terça-feira. Na semana passada, o Chahuán mobilizou oito procuradores para investigar os danos, saques e outros problemas ocorridos em decorrência do terremoto e da tsunami que deixaram cerca de 800 mortos e desaparecidos e pesadas perdas econômicas.