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Chilenos precisam de atendimento médico, barracas e água, segundo a ONU

Brasília ; Duas semanas depois dos tremores de terra e tsunamis no Chile, cerca de 2 milhões de pessoas precisam de barracas para dormir, água, saneamento básico e educação, além de controle epidemiológico e atendimento médico. A constatação é de uma equipe formada por integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e União Europeia (UE), que analisou a situação da população do país nos últimos dias.

Inicialmente, o secretário-geral da ONU, Ban-Ki-moon, autorizou a liberação de US$ 10 milhões do Fundo Rotatório Central para Emergências para o Chile. Na semana passada, os especialistas avaliaram especialmente as áreas afetadas de Bío-Bío e Maule ; regiões no Norte do país mais atingidas pelo terremoto do último dia 27, que atingiu 8,8 graus na escala Richter.

Empossado no último dia 11, o presidente Sebastián Piñera anunciou que sua prioridade é a reconstrução do Chile. Estimativas preliminares indicam que serão necessários cerca de US$ 30 bilhões. Além da ONU e União Europeia, vários países, como Brasil, Estados Unidos, Canadá, entre outros, também colaboram com os chilenos.

[SAIBAMAIS]O governo brasileiro enviou o hospital de campanha da Marinha, capaz de atender até 400 pessoas por dia, além de dois helicópteros, telefones móveis e apoio para construção de pontes. Os canadenses encaminharam estruturas para a construção de escolas modulares.

Nas ruas das principais cidades chilenas, organizações não governamentais lideram campanhas para arrecadação e distribuição de alimentos e água, além de cobertores. As pessoas que moravam em locais de risco foram retiradas de suas casas. Por isso, uma das prioridades do novo governo é reconstruir prédios.