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Piñera evita polêmica com Chávez e critica 'grupos terroristas'

Santiago (Chile) ; Diplomático, o novo presidente do Chile, Sebastián Piñera, evitou nesta sexta-feira (12/3) criticar o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que lamentou sua vitória. Piñera é de direita e derrotou a esquerda chilena nas eleições. Porém, foi duro ao condenar as ações de grupo, como o ETA ; que defende a separação do território Basco do restante da Espanha ; e das Forças Armadas da Colômbia (Farc).

;Sou absolutamente contra a ação de grupos terroristas que atentam contra a vida e a segurança das pessoas;, afirmou Piñera, na primeira entrevista coletiva concedida à imprensa nacional e estrangeira. ;Vou lutar contra o terrorismo e o narcotráfico. Eu condeno essas práticas e condutas;, disse ele.

Recentemente, o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, afirmou que a Justiça de seu país concluiu que havia um plano organizado pelo ETA e as Farc, com apoio de Chávez, para atacar autoridades espanholas. Indignado com a revelação, Zapatero pediu explicações ao governo Chávez.

[SAIBAMAIS]Da Venezuela, o presidente reagiu às acusações do primeiro-ministro espanhol e negou-as. Segundo ele, haveria uma articulação internacional comandada pelos Estados Unidos para desestabilizá-lo.

Piñera evitou se envolver na polêmica. Ao ser questionado sobre o motivo de Chávez não ter comparecido à cerimônia de sua posse, o presidente optou pelo tom diplomático. ;Em um primeiro momento ele [Chávez] disse que viria, mas deve ter ocorrido algo para mudar seus planos. Mas aproveito aqui para mandar uma saudação para o presidente Chávez;, disse.