A China manifestou neste domingo (7/3) a sua intenção de superar as recentes divergências com os Estados Unidos, pedindo a Washington que recupere as relações sino-americanas sobre bases mais estáveis, em declarações de seu ministro das Relações Exteriores.
Yang Jiechi reiterou em uma entrevista coletiva à imprensa, realizada durante a sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento chinês), que as relações sino-americanas haviam sido alteradas nas últimas semanas, principalmente, devido à venda de armas a Taiwan.
Yang também citou como outro fator negativo, o encontro, no mês passado, do presidente Barack Obama com o Dalai Lama, líder espiritual dos budistas tibetanos.
O chefe da diplomacia chinesa retomou as declarações oficiais das últimas semanas no sentido de que as iniciativas de Washington haviam provocado "sérios distúrbios nas relações sino-americanas", "dificuldades (...) cuja responsabilidade não cabe à China".
O ministro deixou, no entanto, a porta aberta para uma melhoria no ambiente entre as duas grandes potências, convocando os Estados Unidos para trabalharem com a China para deixar de lado suas divergências.
"Esperamos que os Estados Unidos trabalhem conosco neste sentido", disse Yang.