Oficiais da FAB relatam momentos de tensão em Santiago. ;Parecia um liquidificador", diz Coronel
;A sensação era como se estivéssemos sendo colocados em um liquidificador. Balançava tanto dos lados como de baixo para cima;. A lembrança dos cerca de 60 segundos de horror durante o terremoto da última madrugada no Chile não sairá da cabeça do Coronel Celestino Todesco, adido da Aeronáutica no Chile.
Ele estava no nono andar de um prédio de 12 e desceu com a esposa pela escada. ;Nós seguimos os procedimentos de emergência previstos para esta situação;. O oficial andou pelas ruas e relatou o que viu em entrevista para a Força Aérea FM.
Para o Coronel Luiz Fernando de Aguiar, este sábado do terremoto era o último dia dele no Chile depois de dois anos como adido. "Na hora do terremoto, ficou difícil a gente se manter em pé". Ele estava no quinto andar de um hotel na capital chilena e viu tudo caindo dentro do apartamento. Depois, apanhou os pertences e foi para o aeroporto tentar embarcar pela manhã. ;Quando chegamos, a polícia nos orientou (que os voos estavam cancelados);
Ele deve ser um dos brasileiros que retorna em uma aeronave da FAB VC-99B Legacy e deve chegar no início da manhã deste domingo. A relação de passageiros é organizada pela embaixada brasileira em Santiago.
Ele relatou ainda que outros tremores foram sentidos durante todo o dia.
Fonte: CECOMSAER