O italiano Sergio Cicala, sequestrado em dezembro de 2009 com sua mulher por militantes da Al-Qeda no MAgreb Islâmico (AQMI), pediu ao governo de seu país que faça concessões para conseguir sua libertação, em uma mensagem divulgada pela internet neste domingo.
O apelo chega um dia antes do ultimato fixado pela AQMI para que as autoridades italianas cumpram as exigências feitas para libertar Cicala, de 65 anos, e Philomene Kabouree, de 39, levados pelos insurgentes no dia 18 de dezembro na Mauritânia.
O grupo exige a libertação de quatro militantes presos neste país africano.
"Minha liberdade e a de minha mulher dependem das concessões que o governo esteja disposto a fazer", afirma o refém, em uma mensagem de áudio descoberta pelo centro de vigilância SITE, que monitora páginas de grupos islâmicos.
Junto com a mensagem aparece uma imagem fixa, na qual se vê um homem, apresentado como Sergio Cicala, de joelhos e cercado por seis encapuzados armados sob uma bandeira negra, onde há uma inscrição religiosa em árabe.
O mesmo grupo mantém em seu poder três espanhóis: Alicia Gámez, Albert Vilalta e Roque Pascual, membros da ONG Barcelona Acción Solidaria, que foram capturados no dia 29 de novembro na Mauritânia e levados para o deserto de Mali.
Na última terça-feira, a AQMI libertou o francês Pierre Camatte em troca da soltura de militantes presos.