Estados Unidos, Brasil, ONU e vários países europeus manifestaram seu pesar e ofereceram ajuda após o terremoto que abalou o Chile na madrugada deste sábado, matanto 147 pessoas.
O presidente americano, Barack Obama, lamentou as "centenas de mortos" no tremor e disse que os Estados Unidos "estão prontos para ajudar" as autoridades chilenas nas operações de socorro e reconstrução.
"Fui informado hoje por minha equipe de Segurança Nacional das ações adotadas para proteger nossos cidadãos e para ajudar nossos amigos chilenos". "As primeiras informações indicam que centenas de pessoas perderam a vida no Chile e que os danos materiais são severos", disse Obama, acrescentando que ele e sua esposa, Michelle, manifestaram suas "condolências ao povo chileno".
"Os Estados Unidos estão prontos para ajudar nas operações de salvamento e de reconstrução, e vamos responder a qualquer pedido de auxílio do governo chileno", garantiu Obama.
Mais cedo, a Casa Branca emitiu um comunicado destacando que "nossos pensamentos e nossas orações estão com os chilenos e estamos prontos para ajudá-los", salientando que Washington acompanha de perto a situação, "especialmente diante da possibilidade de tsunami" no território americano do oceano Pacífico.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua "profunda preocupação" e se colocou à disposição para oferecer "a assistência que for necessária", informou a chancelaria em Brasília.
Lula pediu ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e ao ministério das Relações Exteriores que realize "uma primeira avaliação da situação e as medidas de assistência que o Brasil possa adotar".
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestou suas "condolências aos que perderam membros da família e amigos" na tragédia.
Ban tratava de entrar em contato com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), com sede em Santiago, para se informar de eventuais danos materiais e verificar se o pessoal da ONU está bem.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, anunciou que a União Europeia mobilizará uma ajuda de três milhões de euros e disse estar "profundamente consternado pelo alcance da devastação causada pelo terremoto no Chile".
O presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, afirmou que seu país está a "disposição para ajudar no que o Chile precisar a partir de agora".
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, fizeram ofertas similares.
A presidente da argentina, Cristina Kirchner, telefonou a sua colega chilena, Michelle Bachelet, para manifestar seu pesar e oferecer ajuda.
O líder equatoriano, Rafael Correa, que também exerce a presidência da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), afirmou que entrará em contato com Bachelet para acertar a ajuda dos países da região.