O presidente Barack Obama prestou homenagem nesta sexta-feira aos sete agentes da Central Americana de Inteligência mortos em um atentado suicida no Afeganistão no final de dezembro, que foram chamados de "patriotas" durante uma cerimônia na sede da CIA em Langley (Virgínia, leste).
[SAIBAMAIS]Esses sete agentes, cujas identidades não foram divulgadas pelo governo, "tinham ouvido o chamado de seu país e respondido", declarou Obama durante a cerimônia organizada no centro de agência americana, no subúrbio oeste de Washington.
Referindo-se aos "sete patriotas", o presidente afirmou que "eles serviam nas sombras e tinham orgulho disso. Eles faziam seu trabalho e gostavam dele. Eles viam o perigo e o aceitavam. Eles sabiam que o preço da liberdade era alto, e, em um momento terrível, eles pagaram esse preço".
"Não há palavras que possam aliviar a dor nos corações. Mas para seus colegas e para todos aqueles que serviram com eles, para aqueles que estão aqui, para aqueles que ainda estão se recuperando, para aqueles que nos acompanham do mundo todo, eu digo: que seu sacrifício seja uma convocação. Para que sigam com seu trabalho. Terminem esta missão. Ganhem esta guerra, e protejam nosso país", disse Obama, de acordo com uma cópia de seu discurso divulgada pela Casa Branca.
O homem que é considerado o autor do atentado suicida, o jordaniano Humam Khalil Abu-Mulal al-Balawi, apresentado como um agente duplo a serviço da Al-Qaeda, acionou a carga explosiva que carregava no dia 30 de dezembro em uma base da CIA em Khost, no leste do Afeganistão.
Sete americanos que trabalhavam para a CIA e um oficial jordaniano morreram no ataque.
Pelo menos seis outras pessoas ficaram feridas, entre as quais o subcomandante da CIA no Afeganistão, segundo o jornal Washington Post, que cita autoridades americanas.