Os Estados Unidos e outros 20 países participam agora à tarde, em Londres, de uma reunião voltada para ajudar o Iêmen a lutar contra a ameaça da Al-Qaeda, após o atentado frustrado contra o voo Amsterdã-Detroit no dia de Natal.
O encontro, de nível ministerial, visa a assegurar a estabilidade do Iêmen e a evitar que o país se transforme em porto para o terrorismo.
Estão representados a secretária de Estado americana Hillary Clinton, assim como a União Europeia, o Iêmen, os países vizinhos e o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG). Pela França foi enviado seu chefe da diplomacia, Bernard Kouchner.
A reunião, convocada por iniciativa do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, deverá durar cerca de duas horas.
O objetivo é permitir "às nações amigas" do Iêmen apoiá-lo no combate ao terrorismo após o atentado do dia de Natal. O autor da tentativa de ataque confessou ter sido treinado e "equipado" no Iêmen pela organização Al-Qaeda da Península Arábica (Aqpa).
Em mensagem divulgada domingo, o líder da rede, Osama bin Laden assumiu a responsabilidade por esse ato e voltou a ameaçar os Estados Unidos, se prosseguissem apoiando Israel.
O Iêmen é o país mais pobre do mundo árabe e vê declinar suas reservas de petróleo que representam 75% de sua receita.