Brasília - O governo brasileiro dividiu e organizou a tarefa de arrecadar doações e separar donativos fornecidos para o Haiti.
A Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional, ficou responsável pelo recebimento e preparação das roupas doadas e dos alimentos; o Ministério da Saúde, pelos medicamentos; e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), pela prestação de serviços, como envio de equipes técnicas e de paramédicos.
Além dessas tarefas, o Ministério da Defesa gerencia um banco de dados sobre a oferta de ajuda e de tudo que pode ser mobilizado para o Haiti, informa o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix. Até agora, todos os alimentos enviados ao país, devastado por um terremoto na terça-feira (12), foram do estoque da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo o general, a ajuda brasileira atende às prioridades indicadas pelo governo haitianos, pelo comando Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), pelo batalhão brasileiro no país e pelo embaixada brasileira em Porto Príncipe.
%u201CNós estamos atendendo as necessidades do Haiti. Não estamos mandando o que queremos, mas o que eles estão precisando%u201D, explicou Jorge Felix. Segundo o general, enviar donativos sem saber as prioridades do país, %u201Cem vez de solução, vira um problema%u201D. Ele se referia ao fato de que muitas doações brasileiras aos países do Sudeste Asiático que sofreram impacto do tsunami de 2004 tiveram que voltar
O subchefe de Comando e Controle do Estado Maior do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zúccaro, disse que o Haiti está precisando de forma emergencial de água engarrafada, alimentos prontos para consumo e medicamentos.