Várias pessoas, organizações, partidos e órgãos do governo lamentaram, por meio de nota oficial ou pelo twitter, a morte da coordenadora inernacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, uma das vítimas do terremoto que devastou Porto Príncipe, capital do Haiti nesta terça-feira (12) que matou milhares de pessoas.
"Seu trabalho humanitário sempre dignificou o País. A indústria brasileira se solidariza com o povo brasileiro no luto por esta perda", disse o presidente da CNI, Armando Monteiro, por meio de nota.
O ministro interino da Justiça, Luiz Paulo Barreto, também prestou sua homenagem à Zilda Arns e lembrou sua indicação ao Prêmio Nobel da Paz. "A doutora Zilda Arns deixa a marca do resgate da dignidade em mais de 8 milhões de brasilieros e brasileiras, nos 26 anos dedicados às causas humanitárias, por meio de seus mais destacados projetos: Pastoral da Criança e 1000 Mulheres."
Pelo Twitter, o prefeito de Curitiba que está em Washington, postou uma mensagem onde lamenta a morte da coordenadora da Pastoral. "Não há sensação de perda maior. A humanidade perde com a ausência dela", disse Beto Richa em mensagem no Twitter.
Também manifestaram o sentimento de pesar pela morte da coordenadora internacional da Pastoral da Criança, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional; o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), onde Zilda Arns fezparte do conselho como membro efetivo de 2003 a 2007; a Senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); entre outros. O ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, enviou votos de condolência à família de Zilda Arns.
A unicef divulgou nota de pesar, onde lembrou a trajetória de vida da coordenadora internacional da pastoral da Criança quando ela foi consultora do Unicef. "A Pastoral da Criança e todas as suas líderes ficaram órfãs de sua criadora, mas não do seu exemplo. Um exemplo voltado para a estruturação de ações comunitárias e firmado na solidariedade entre comunidades, famílias e crianças. Hoje o Brasil é um país melhor porque contou com a contribuição dessa mulher chamada Zilda Arns", ressaltou Marie-Pierre Poirier, representante do UNICEF no Brasil, por meio de nota.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou seu pesar e solidariedade ao povo haitiano e famílias das vítimas brasileras e destacou a morte de Zilda Arns. "Profundamente consternado com a tragédia que atingiu o Haiti, ao qual nos sentimos vinculados fraternalmente em razão da presença da Força de Paz liderada pelo Brasil, transmito meu pesar e minha total solidariedade ao povo haitiano e à família das vítimas brasileiras, civis e militares, em especial à de Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa e conselheira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Que Deus dê conforto a todos nesse momento doloroso."
Zilda Arns Neumann tinha 73 anos, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Ela nasceu em Forquilhinha (SC) e morava em Curitiba, sede da Pastoral.