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Itália limita número de alunos estrangeiros nas escolas em 30%

ROMA - A Itália decidiu limitar o número de alunos estrangeiros nas escolas, fixando em 30% a proporção máxima de matrículas para não italianos em 2010 e 2011, indicou nesta sexta-feira (8) o ministério da Educação.

O ministério alegou que a medida foi tomada para "favorecer a integração", e destacou que a mudança afetará apenas o ensino primário e secundário.

O teto de 30% será ampliado caso alunos de nacionalidade estrangeira nascidos na Itália falem corretamente o italiano - mas sofrerá uma redução se não dominarem o idioma. O ministério garantirá recursos financeiros para a integração dos alunos estrangeiros, que deverão ser educados sob o princípio "do respeito pelas demais culturas, do valor das regras de comportamento cívico, da história, das leis e do idioma italiano", declarou a ministra Mariastella Gelmini.

"Fixar um limite de 30% de alunos estrangeiros por classe é uma medida útil para favorecer a integração, já que evitamos a criação de um gueto só com classes formadas por estrangeiros", explicou.

Entre 2007 e 2008, 575.000 alunos estrangeiros estudaram na Itália, a maioria deles residente nas regiões central e norte do país.