TEERÃ - O Irã proibiu a seus cidadãos que mantenham contato com cerca de 60 ONGs ocidentais, com meios de comunicação estrangeiros em persa e com os sites considerados "contrarrevolucionários", segundo uma lista divulgada nesta terça-feira (5/1).
O ministério da Inteligência, autor da lista, alega que todas as organizações, empresas jornalísticas ou estruturas proibidas desempenharam um papel nas manifestações antigovernamentais registradas no Irã desde a polêmica reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad em junho de 2009.
Entre as ONG citadas figuram, principalmente, organizações americanas como Human Rights Watch, Brookings Institution, a fundação George Soros, National Endowment for Democracy (NED) e as fundações Ford e Rockfeller.
"Qualquer contato, contrato ou uso dos meios dessas sociedades que participam numa 'guerra sutil' (para derrubar a República Islâmica) estão proibidos e são ilegais", declara o comunicado do ministério citado pela imprensa iraniana.
Também foram citados como hostis à República Islâmica a Voz da América (VOA), a BBC e Rádio Farda (financiada pelos Estados Unidos), Kol Israel (a rádio oficial israelense).