;A prisão do assistente pessoal do prefeito de Albina mostra o comprometimento do governo do Suriname em tomar providências e resolver o assunto;, disse o embaixador. ;Não há ação orquestrada com motivação política alguma. O que houve foi um ato de vandalismo e criminalidade comum;, afirmou.
Costa tem desencorajado os brasileiros de retornarem a Albina. Segundo ele, o ideal é aguardar a orientação do governo do Suriname. ;Os brasileiros só devem voltar a Albina depois que o governo do Suriname der garantias de que há controle absoluto da situação naquela região. Por isso, estamos desencorajando quem queira retornar para lá;, disse.
Ontem (29), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) buscou um grupo de 32 brasileiros - 22 homens, nove mulheres e uma criança - que estava no Suriname. Os brasileiros desembarcaram em Belém (PA). A atenção foi dada principalmente para os cinco feridos. Um deles pode ter o braço amputado e o outro teve a mandíbula fraturada.
Na madrugada do dia 24, cerca de 300 ;marrons;, quilombolas (descendentes de escravos) do Suriname, atacaram um grupo de 200 estrangeiros, entre brasileiros, chineses e javaneses que viviam em Albina.
Durante o ataque, houve agressões físicas, estupros e depredações. Há suspeitas de pessoas desaparecidas e mortas. Segundo relatos de brasileiros que vivem no Suriname, os quilombolas costumam matar suas vítimas e jogar os corpos nos rios e matas fechadas. Mas o Itamaraty não confirma.
Desde o ataque surgiram novas ameaças e, por questão de segurança, o governo do Suriname reforçou o policiamento em todas as áreas em que havia risco. Os brasileiros foram retirados de Albina e são orientados a evitar algumas regiões.
A embaixada informou que os brasileiros estão hospedados em quatro hotéis de Paramaribo, com as despesas pagas pelo Ministério das Relações Exteriores. A principal dificuldade para identificar os brasileiros é que a maioria que vive no Suriname está ilegalmente no país. <-- .replace('
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