Os colombianos Pablo Emilio Moncayo e Livio José Martínez, que estão entre os 24 militares ainda em poder das Farc, completaram nesta segunda-feira 12 anos de cativeiro - apesar do anúncio, feito em abril pelos guerrilheiros, de que libertariam Moncayo.
O sargento Moncayo e o cabo Martínez são os militares há mais tempo sequestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que mantêm o grupo de militares na floresta acorrentados na maior parte do tempo, segundo denúncias feitas por ex-reféns.
A libertação de Moncayo, junto com a do soldado Josué Daniel Calvo, capturado ferido em 20 de abril deste ano pelas Farc, foi deixada de lado em meio ao aumento da pressão sobre os guerrilheiros por parte das forças colombianas.
Nesta segunda-feira, o presidente Alvaro Uribe afirmou que seu governo "atendeu todas as exigências" das Farc. "Estamos esperando que os libertem", indicou.
Moncayo e Martínez foram capturados pelas Farc em um sangrento ataque de cerca de 300 rebeldes no dia 21 de dezembro de 1997 contra um posto militar cujo fim era proteger torres de telecomincações no departamento de Nariño (sul), na fronteira com o Equador.