O processo do ex-capitão da marinha argentina, Alfredo Astiz, acusado de crimes durante a ditadura, foi adiado por questões administrativas, anunciou nesta terça-feira o Centro de Informação Judiciária argentino.
[SAIBAMAIS]Nenhuma nova data foi marcada, segundo esta fonte.
As audiências deveriam ter começado em 6 de outubro, mas foram adiadas pela primeira vez em 19 de novembro, quinta-feira, em razão dos atrasos no processo de outros militares.
Este atraso pode ser justificado pela mudança da composição do tribunal, devido a uma nova formação do Tribunal federal 5", anunciou o Centro de Informação em sua página na internet.
Astiz, 58 anos, será julgado pelo sequestro e desaparecimento das freiras francesas Leonie Duquet e Alice Domon, e do escritor e jornalista Rodolfo Walsh, entre centenas de crimes cometidos na ESMA, um dos maiores centros clandestinos de prisioneiros políticos.