O presidente americano, Barack Obama, chegou neste domingo (15/11) pouco depois das 23h (15h GMT) a Xangai, capital financeira da China, para uma visita de três dias ao país destinada a melhorar as relações entre as duas grandes potências.
[SAIBAMAIS]Obama chegou de Cingapura, onde participou da Cúpula da Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), depois de passar por Tóquio, e sua visita à China é a mais longa de um giro asiático que termina na Coreia do Sul.
Ela é também o ponto forte da viagem e Obama insistiu sobre o fato de que tentaria convencer seus colegas chineses de que os EUA não querem conter a China nem ser seu rival, mas querem, ao contrário, fortalecer sua parceria com Pequim.
"A emergência de uma China poderosa, próspera, pode ser uma força para a comunidade das Nações", explicou Obama em um discurso em Tóquio.
As relações sino-americanas vão bem e nunca passaram por nenhuma crise grave desde sua chegada à Casa Branca, em janeiro.
Em Xangai, que recebe a Exposição Universal no próximo ano, o presidente americano deve encontrar na manhã de segunda-feira estudantes.
Ele deve também conversar com o prefeito e o chefe do PCC da metrópole de 19 milhões de habitantes.
Obama chega a Pequim na tarde de segunda-feira para reuniões com o número um Hu Jintao, presidente do país, de 1,3 bilhão de habitantes, e chefe do partido comunista, que já encontrou em Cingapura durante o Fórum da Apec e várias vezes durante grandes cúpulas.
Clima, divergências comerciais, yuan subvalorizado, proliferação nuclear na Coreia do Norte e Irã e direitos humanos devem ser os grandes assuntos de discussão de Obama em Xangai e principalmente Pequim.
Em Pequim, Barack Obama, além do presidente Hu, vai se reunir com o primeiro-ministro Wen Jiabao e o chefe da Assembleia Nacional popular Wu Bangguo.
Sua agenda carregada inclui ainda uma praia para um pouco de turismo: visita à Cidade Proibida e Grande Muralha, símbolos da China eterna, antes de sua partida quarta-feira no fim do dia para Seul.
O povo chinês parece preparar uma recepção calorosa para um presidente que considera carismático e que os internautas não hesitaram em bombardear com questões antes mesmo de sua chegada ao território chinês.