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Consórcio francês questiona 'inverdades' sobre concorrência para escolha de aviões da FAB

Dizendo-se incomodados com o que classificam de ;inverdades; divulgadas pelas outras duas empresasque disputam a concorrência para fornecer 36 novos aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB), os executivos do Consórcio Rafale convocaram a imprensa e voltaram a defender nesta quinta-feira (12/11) as vantagens de seu caça, o Rafale, sobre o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

[SAIBAMAIS]Embora recuse-se a divulgar o preço pedido ao governo brasileiro por cada avião, o diretor da Rafale no Brasil, Jean-Marc Merialdo, afirmou que as notícias e declarações de que o caça francês custa cerca de 40% mais que os modelos concorrentes ;não têm fundamento;.

;Não posso abrir mão de meu compromisso de confidencialidade, mas, certamente, a diferença de preços entre o Rafale e o F18, que são aeronaves de classe comparável, não é de 40%;, disse Merialdo. Na sequência, no entanto, o coronel Rogério Bonatto, consultor da empresa no país, contemporizou a afirmação, dizendo que, embora pouco provável, é possível, sim, tal margem de diferença de preços.

;Não temos conhecimento do que foi ofertado pelas outras empresas;, disse Bonatto. ;As empresas são livres para apresentar qualquer preço que lhes interesse, inclusive descontos estratégicos, mas não há fundamento técnico para 40% [de diferença]. Caso se percebam diferenças ou descontos muito grandes, uma defasagem muito grande entre preços e custo, é importante verificar [a razão], pois isso pode significar um risco, o que é uma decisão estratégica [que cabe ao comprador, no caso, o governo brasileiro, assumir]. <-- .replace('

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