BUENOS AIRES - Diferentes tipos de ataques à liberdade de imprensa foram registrados nos últimos anos na Argentina, Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e Honduras, afirmou nesta sexta-feira em Buenos Aires o diretor-executivo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Julio Muñoz.
Falando aos jornalistas antes do início das reuniões preparatórias para a 65; assembleia da entidade, Muñoz disse que "nos últimos anos, temos visto ataques à liberdade de imprensa em muitos países que se materializam de formas diferentes".
"Um deles, como é o caso da Argentina, (veio) através da promulgação de leis como a de Radiodifusão (lei de imprensa)", disse o diretor, um dos 500 jornalistas e editores que participam da tradicional discussão sobre liberdade de expressão nas Américas.
Munoz disse que vê "com preocupação a situação na Venezuela, onde as restrições do governo sobre a imprensa envolvem agressões e ameaças".
"Há ainda problemas na Nicarágua, Equador, Bolívia e Honduras, onde vemos enfraquecidos os direitos expressos na Declaração de Chapultepec, a carta magna do jornalismo", que consagrou os direitos à liberdade de publicação, destacou o diretor da SIP.
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