LUXEMBURGO - Os chanceleres da União Europeia (UE) decretaram nesta terça-feira (27/20) sanções contra membros da junta que governa Guiné e um embargo de armas, após a violenta repressão de protestos em setembro em Conacri.
"A UE decidiu adotar medidas contra os membros do CNDD (Conselho Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento, a junta governante) e os indivíduos associados, responsáveis pela repressão violenta ou a paralisia política no país", afirma o texto aprovado pelos ministros europeus em Luxemburgo.
Fontes diplomáticas informaram que na quinta-feira o Diário Oficial da UE publicará uma lista de pessoas afetadas pelas medidas, que podem consistir em congelamento de bens e a proibição a vistos europeus. A UE também decidiu impor um embargo de armas contra a Guiné.
As sanções são uma resposta ao papel da junta na violenta repressão de uma manifestação em 28 de setembro em Conacri, que deixou pelo menos 150 mortos, segundo a ONU.