A Assembleia Nacional da Venezuela acusou nesta terça-feira o governo colombiano de elaborar um plano para assassinar o presidente venezuelano, Hugo Chávez.
"É um plano contínuo de magnicídio, com atores políticos, midiáticos, militares e (o presidente) Alvaro Uribe, que praticamente fabricou as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), uma fábrica de mercenários", disse o deputado governista Mario Isea, que investiga o caso.
Segundo Isea, o "Executivo colombiano promoveu a incursão de 153 paramilitares" na Venezuela, em 2004, para atacar o Palácio Presidencial de Miraflores e matar Chávez.
As autoridades venezuelanas reportaram em 2004 a prisão de 40 paramilitares, dos quais 27 foram indultados por Chávez três anos depois, como gesto de boa vontade a Bogotá.
A Venezuela congelou, no final de julho, suas relações com a Colômbia, diante do acordo militar entre Bogotá e Washington para que tropas americanas utilizem sete bases militares no território colombiano.