A justiça americana não liberou a divulgação de documentos sobre prisões secretas que a CIA mantém no exterior e os métodos utilizados em seus interrogatórios, indicaram nesta quinta-feira fontes judiciais.
A decisão foi anunciada na quarta-feira pelo juiz federal Alvin Hellerstein em uma corte de Manhattan, rejeitando uma solicitação feita pela União Americana de Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês).
"Estamos considerando nossas opções, não vamos deixar o assunto terminar assim", disse à AFP Alex Abdo, um dos advogados encarregados do caso.
A ACLU argumenta que o programa de prisões secretas da CIA - oficialmente desativadas, segundo o governo - é ilegal e que os agentes torturavam presos em suas instalações.
"Estamos muito decepcionados com a deferência do juiz aos argumentos da CIA a respeito do dano provocado pela divulgação de informações sobre seu programa de interrogatórios ;fortes;", comentou Abdo.