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Cresce pressão sobre presidente da France Telecom por onda de suicídios

A pressão aumentou nesta quarta-feira sobre o presidente da France Telecom, Didier Lombard, que terá que explicar na quinta-feira à ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, o seu "plano" após os 24 suicídios de funcionários da empresa em pouco mais de um ano.

Um operador da central de chamadas se jogou na segunda-feira de manhã de um viaduto sobre uma estrada.

Esse novo suicídio voltou a colocar sob suspeita os métodos de gestão da gigante das telecomunicações para adaptar o ex-monopólio público, ainda integrado em 65% por funcionários, ao novo e mais competitivo mundo da telefonia e da internet.

Lagarde explicou nesta quarta-feira à rede de TV France 2 que ia receber na quinta-feira de manhã Lombard para pedir explicações sobre o "plano" que aplicará depois dessa onda de suicídios.

Lagarde afirmou que quer saber do presidente da France Telecom "se haverá a determinação e a força para fazer o que é preciso ser feito para acalmar a situação".

Por outro lado, os líderes dos sindicatos da France Telecom se disseram "decepcionados" nesta quarta-feira à noite após uma reunião com a direção do grupo para discutir o mal-estar no trabalho.