O forte cerco policial montado em torno da embaixada do Brasil em Tegucigalpa tenta dar segurança ao presidente deposto Manuel Zelaya, que permanece refugiado na sede diplomática há oito dias, explicou nesta terça-feira o chefe militar, Romeo Vásquez.
"Este é um plano para dar segurança tanto ao ex-presidente (Manuel) Zelaya, como aos que estão próximos dele. Também é para dar segurança ao povo hondurenho", disse Vásquez à TV regional com sede em Caracas Telesur.
Vásquez assegurou que nas ações das forças policiais "para restituir a ordem e a tranquilidade" os Direitos Humanos foram respeitados, desmentindo o uso de produtos químicos e de armas letais contra a sede diplomática ou contra os manifestantes.
"A Polícia e as Forças Armadas não geram violência, geramos paz, porque nós que corremos o risco de sermos acusados", assegurou Vásquez, após esclarecer que em Honduras "as manifestações não estão proibidas".
"A única coisa a ser feita, segundo a Constituição, é informar o que vão fazer e onde vão se mobilizar, e se vão realizar manifestações pacíficas. Não há problema algum", ressaltou.