As autoridades da Guatemala prenderam nesta sexta-feira seis policiais e um ex-militar envolvidos no assassinato do advogado Rodrigo Rosenberg, que gravou um vídeo acusando o presidente Álvaro Colom, em um caso que abalou o país, informou uma fonte oficial.
"A mensagem de hoje para a Guatemala é que o povo pode ficar tranquilo, hoje sou a polícia, o ministério público; e as forças armadas prenderam os assassinos neste caso que comoveu a Guatemala e toda a comunidade internacional", disse o jurista espanhol Carlos Castresana, chefe da Comissão Internacional contra a Impunidade.
"A investigação segue seu curso. Não podemos confirmar ou descartar qualquer hipótese" sobre as motivações do assassinato do advogado Rodrigo Rosenberg.
A morte de Rosenberg, no dia 10 de maio passado, causou um crise política sem precedentes na Guatemala após a divulgação de um vídeo no qual o advogado acusava Colom por qualquer coisa que pudesse lhe ocorrer.
Entre os detidos hoje e acusados de matar Rosenberg estão o suposto líder do bando, o ex-policial William Gilberto Santos Divas, o ex-militar Edwin Idelmo López e o policial da ativa Mario Luis Paz Mejía.
Também foram presos os policiais José Armando Ruano Gaitán, Balmore Guzmán Orellana, Lucas Santiago López e Samuel Girón Cobar.
Segundo Castresana, apenas foram identificados os executores do crime, e não seus mandantes.