Cerca de mil prisioneiros condenados à morte poderão ser executados no Iraque, sendo que 150 já esgotaram todos os recursos de apelação, segundo um relatório publicado nesta terça-feira (1º/09) pela organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.
"Em julho de 2009, calculamos que mil prisioneiros se encontravam no corredor da morte, dos quais 150 esgotaram todos os recursos ou pedidos de clemência", afirma o informe.
"A pena de morte no Iraque não é transparente", prosegue a Anistia, afirmando que há condenados que denunciaram terem sido torturados durante os interrogatórios para obter confissões forçadas.
No momento não houve uma reação oficial iraquiana ao informe, mas um funcionário governamental que pediu para manter o anonimato declarou que atualmente haveria "mais de 800 pessoas condenadas à morte".