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Venezuela quer proibir venda de jogos violentos

CARACAS - A Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela aprovou na terça-feira, em primeira votação, uma lei que proíbe a venda e uso de jogos eletrônicos e brinquedos bélicos, por influenciar a agressividade das crianças. O projeto de lei destaca "a influência dos jogos sobre o desenvolvimento em uma das etapas mais importantes da vida como a infância" e explica que "as crianças, por meio dos jogos, são seriamente afetadas pelos brinquedos bélicos, já que sua violência é transferida para a vida cotidiana". Além da venda e uso, a lei inclui punições a quem fabricar, importar ou distribuir os jogos, qualificados pelo Partido Socialista (PSUV), do presidente Hugo Chávez, como uma "consequência do capitalismo selvagem". Chávez já defendeu a promoção de brinquedos tradicionais como o ioiô e que os jogo eletrônico sejam deixados de lado, já que para ele promovem "o egoísmo, o individualismo e a violência".