O balanço da catástrofe sem precedentes em uma central hidrelétrica da Sibéria subiu para 66 mortos, e nove continuam desaparecidos, segundo novos números anunciados neste sábado.
"Mais dois corpos foram encontrados, o que eleva o número de vítimas para 66", declarou o porta-voz da célula de crise criada na hidrelétrica de Saiano Shushenskaya, em Khakhassia, cerca de 4.300 km a leste de Moscou, devastada segunda-feira por um gigantesco incêndio cujas causas permanecem misteriosas.
Pouco menos de 2.000 pessoas, entre socorristas, peritos e funcionários, foram mobilizados para vasculhar os escombros da hidrelétrica, parcialmente destruída.
O primeiro-ministro Vladimir Putin, que se deslocou sexta-feira ao local do acidente, afirmou que os desaparecidos da tragédia podem ser considerados como mortos, o que eleva, segundo ele, o balanço de vítimas a 75.
Construída há 30 anos pelo poder soviético, a hidrelétrica de Saiano Shushenskaya é a maior da Rússia e uma das mais potentes do mundo.