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EUA explicarão aos países da região o uso das bases na Colômbia

Os Estados Unidos, que negociam um controverso acordo militar com Bogotá que prevê a utilização de bases militares na Colômbia, vai continuar aberto a explicações aos outros países da região, disse nesta sexta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley. "Nós e a Colômbia vamos continuar a discutir com os outros países da região" sobre o acordo, disse Crowley durante uma coletiva de imprensa. No entanto, o porta-voz insistiu que o acordo é uma questão "puramente bilateral". O acordo, que gerou críticas em diversos países da América Latina, prevê a utilização de sete bases militares da Colômbia pela Força Aérea Americana, como parte das operações contra o tráfico de drogas, crime organizado internacional e terrorismo. O anúncio do acordo provocou forte resistência na região. As maiores críticas vieram do Equador e da Venezuela, que classificou o acordo como uma ameaça para a estabilidade regional. O Brasil, por sua vez, manifestou a sua preocupação e buscou garantias de que as missões não irão se estender para além do território colombiano. A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) irá abordar o assunto em um encontro no dia 28 de agosto, na Argentina.