As equipes de resgate reiniciaram na manhã deste domingo (8/8) as operações de resgate dos corpos do acidente ocorrido no sábado quando um helicóptero que transportava turistas italianos se chocou com um pequeno avião sobre o rio Hudson, em Nova York.
[SAIBAMAIS]Segundo as autoridades, as nove pessoas que se encontravam a bordo das aeronaves morreram no trágico acidente.
A imprensa informou que foram resgatados os corpos de dois adultos e criança, mas não há mais esperanças de encontrar sobreviventes.
Na véspera, o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, admitiu a fala de esperanças nesse sentido.
"Isso não deverá ter um final feliz", disse Bloomberg.
O Eurocopter AS350 transportava cinco turistas italianos e o piloto. Dois passageiros, incluindo uma criança, mais o piloto estavam a bordo do monomotor Piper PA32, disse o prefeito.
A colisão ocorreu por volta do meio-dia (13h de Brasília) em um dia quente de verão, com as ruas próximas à margem do rio lotadas de moradores e turistas.
O governador do estado de Nova York, David Paterson, ofereceu seus pêsames aos parentes das vítimas.
Imediatamente após o acidente, barcos de salvamento chegaram ao local. Entretanto, logo ficou claro que tinham muito pouco a fazer.
A Agência Nacional de Segurança no Transporte indicou que havia enviado investigadores a Nova York.
Mas a dificuldade encontrada pelos mergulhadores para localizar os destroços das aeronaves no Hudson poderá atrasar a investigação.
O avião tinha decolado do aeroporto Teterboro, em Nova Jersey, e o helicóptero pertencia a uma companhia que oferece serviços a turistas.
A colisão ocorreu em um corredor aéreo muito usado por aviões comerciais, particulares e helicópteros de turismo.
Em janeiro, um Airbus operado pela US Airways perdeu força sobre Nova York, mas o piloto fez uma aterrissagem de emergência bem-sucedida nas águas do Hudson, evitando a perda de vidas.
O acidente foi causado pela colisão do avião com um grupo de gansos selvagens, gerando a perda de ambos os motores.