O governo iraniano proibiu os peregrinos de irem até a Arábia Saudita durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, a fim de evitar a disseminação da gripe A H1N1, a gripe suína. O ministro da Saúde, Kamaran Baghri Lankarani, disse que a medida busca evitar uma possível epidemia entre os religiosos.
Hoje, a rádio estatal citou Lankarani afirmando que o alto número de fiéis que vão para a Arábia Saudita durante o Ramadã aumenta o risco de infecção pelo vírus. O Irã já registrou 145 casos de gripe A H1N1. O primeiro caso foi de um jovem iraniano de 16 anos que voltou dos Estados Unidos no fim de junho. Quase meio milhão de iranianos viajam à Arábia Saudita em peregrinações anualmente. Neste ano, o Ramadã começa no fim de agosto.