A gripe suína começou a ceder no Chile, onde foram registradas 40 mortes e mais de 10.000 contágios confirmados, dois meses depois do anúncio do primeiro caso, disse neste sábado a subsecretária de Saúde, Jeanette Vega.
"Estamos saindo da primeira onda de inverno e estamos com uma clara diminuição dos casos na região metropolitana e no sul, e em um período de estagnação na região norte, mas esperamos que nas próximas semanas comecem a diminuir os casos", ressaltou Vega à radio Cooperativa.
"Nossos dados continuam sendo bastante bons se comparados a todos os dados internacionais", acrescentou a funcionária.
Segundo um último registro do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira, o Chile confirmou 10.926 casos e 40 mortos, com uma taxa de mortalidade de 0,4%. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de mortalidade média é de 0,5%.
No dia 7 de julho a presidente chilena, Michelle Bachelet, concedeu novas prerrogativas às autoridades de saúde, como a possibilidade de suspender espetáculos ou de controlar a entrega de antivirais, em um novo decreto para enfrentar a epidemia de gripe suína.
Essa medida se somou à primeira, adotada em meados de junho, com a qual foram concedidos cerca de 30 milhões de dólares para a contratação de pessoal extra e para a compra de antivirais.