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Sobe para 19 o número de mortos na explosão de trem na Itália

O número de mortos na explosão na madrugada de segunda-feira de um vagão-cisterna na cidade italiana de Viareggio (noroeste) subiu para 19, informou nesta quinta-feira o chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi. "O balanço é de 19 mortos, 25 feridos, dos quais 11 em estado grave", indicou Berlusconi em L'Aquila, localidade do centro da Itália que será sede na próxima semana da cúpula de chefes de Estado e de governo do G8. Entre os mortos da catástrofe figura uma família marroquina, a mãe e dos dois filhos, que residiam na rua devastada pelo incêndio. Três violentas explosões, seguidas de um grande incêndio, aconteceram pouco antes da meia-noite (19H00 de Brasília) na estação ferroviária situada em pleno centro desta cidade costeira de 50.000 habitantes. As deflagrações afetaram um raio de 300 metros ao redor. Dois pequenos imóveis desabaram em consequência das violência da explosão e os bombeiros temem que possa haver algumas pessoas sob os escombros. As causas do acidente ainda não são conhecidas, mas as autoridades acreditam que provavelmente houve um problema técnico em função da falta de manutenção. O trem carregava GLP (gás liquefeito de petróleo), que é uma mistura de 50% de butano e 50% de propano. É utilizado como combustível ecológico por inúmeros motoristas. Este foi o pior acidente ferroviário registrado na Itália desde o ocorrido em 7 de janeiro de 2005, perto de Bolonia (centro), quando o choque entre um trem de carga e um de passageiros causou a morte de 17 pessoas e 60 feridos.