JERUSALÉM - Mais de dois terços dos judeus israelenses são favoráveis à libertação de presos palestinos, incluindo aqueles que cometeram atentados, em troca do soldado Gilad Shalit, sequestrado em Gaza há três anos.
No total, 69% das pessoas entrevistadas são favoráveis à troca, 28% contrárias e 8% não têm opinião, segundo a pesquisa publicada no site Ynet, do jornal Yediot Aharonot, no dia em que o rapto de Shalit completa três anos.
Em outra pergunta, apenas 25% consideram que o governo anterior, dirigido por Ehud Olmert, fez todo o possível para libertar o soldado israelense, com 62% que pensam o contrário.
Gilad Shalit foi capturado em 25 de junho de 2006 por grupos armados palestinos, incluindo o braço armado do Hamas, no território israelense, na fronteira com a Faixa de Gaza.
A pesquisa realizada pelo instituto independente Rafi Smith ouviu 500 pessoas dentro da população judaica de Israel (80% da população global de Israel) e tem margem de erro de 4,5%.