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Sem reforma da saúde, os EUA correm o risco de terminar como a GM

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou nesta segunda-feira a tarefa de seduzir os médicos do país, tentando vencer sua resistência em relação à reforma da saúde, sem a qual, segundo ele, a economia corre o risco de seguir os passos da indústria automotiva. Obama está comprometido com uma ampla campanha para que o Congresso aprove a reforma do setor antes do final do ano. Os médicos, um influente grupo de pressão, dispõem de poder considerável e Obama se empenha em conquistar seu apoio, com um pronunciamento realizado em Chicago (Illinois, norte) na Associação Médica Americana, sua organização mais importante. Obama expôs amplamente os desafios e estabeleceu um paralelo com a General Motors, a número umo do setor automotivo, que acaba de pedir concordata. Afirmou que grande parte dos problemas da GM proveem do custo da cobertura médica que o fabricante pagava por seus empregados. "Se não refizermos nosso sistema de saúde, os Estados Unidos poderiam seguir o mesmo caminho da GM: pagar sempre mais, receber em troca sempre menos e terminar em quebra", disse. O presidente se propõe a reduzir custos e, ao mesmo tempo, ampliar a cobertura de saúde a 46 milhões de americanos que carecem dela (aproximadamente 15% da população).