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Teste de DNA salva japonês de prisão perpétua

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Um motorista de ônibus japonês que havia sido condenado à prisão perpétua por assassinato foi libertado hoje graças a novos testes de DNA, que provaram sua inocência. Ele estava preso há mais de 17 anos. "Eu quero minha vida de volta", disse Toshikazu Sugaya, de 62 anos, durante coletiva. "Eu quero um pedido de desculpas dos policiais e promotores." Ele passará por um novo julgamento, que irá confirmar oficialmente que ele é inocente. O motorista foi preso no fim de 1991 pelo assassinato de uma menina de 4 anos em Tochigi, norte de Tóquio, quando trabalhava para um jardim da infância. O tribunal distrital local o condenou à prisão perpétua em 1993 e o principal tribunal do Japão rejeitou suas apelações em 2000. Ele foi detido com base num exame prévio de DNA, mas seus advogados questionaram várias vezes a precisão dos resultados e exigiram novos testes. O Tribunal Superior de Tóquio permitiu, em 2008, que novos exames fossem realizados. Os testes foram feitos em janeiro deste ano. O DNA de Sugaya não era o mesmo do material encontrado na roupa da menina.