A Coreia do Norte não vai conseguir chamar a atenção do mundo com ameaças que nada farão além de reforçar mais ainda seu "isolamento", avisou nesta quarta-feira a Casa Branca, depois de o regime comunista ter ameaçado a Coreia do Sul com um ataque militar.
"As ameaças não vão dar à Coreia do Norte a atenção que deseja. Suas ações não fazem nada além de reforçar seu isolamento" no cenário internacional, declarou à imprensa o porta-voz Robert Gibbs.
Gibbs destacou que seria preferível que a Coreia do Norte voltasse seus esforços para "o cumprimento de suas promessas" sobre o desmantelamento de suas instalações nucleares, e admitiu que os Estados Unidos estão "preocupados" com as ameaças proferidas pelo regime comunista.
A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira que não se sente mais vinculada ao armistício de 1953 que pôs um fim à guerra da Coreia (1950-1953). "A península coreana vai voltar a um estado de guerra", avisou Pyongyang.
"Isso não vai trazer nada de bom para eles", avisou Gibbs.
"Estamos fazendo o máximo para garantir que a Coreia do Norte não divulgue seu conhecimento em matéria nuclear", também afirmou o porta-voz.