DACA - As equipes de emergência tentam acessar nesta quarta-feira (27/5) as zonas mais isoladas do sudoeste de Bangladesh para resgatar milhares de sobreviventes do ciclone Aila, que deixou pelo menos 180 mortos no país. A maioria das mortes foi de crianças, que faleceram afogadas nas ondas de até quatro metros de altura desencadeadas pelo Aila.
A tempestade também deixou 250 mil desabrigados e destruiu plantações, povoados e estradas no litoral meridional, onde militares e civis distribuem mantimentos, água potável e barracas.
"Temos recursos suficientes para proporcionar ajuda e trabalharemos o tempo que for necessário para chegar a todos os que foram afetados pelo ciclone", afirmou o ministro responsável pela gestão de catástrofes, Abdur Razzak.
"Em Koyra temos pessoas com pouca comida ou sem nada para comer", declarou o governador da província de mesmo nome, Arif Pasha. "É uma crise enorme: não há água potável porque os poços e os reservatórios estão cheios de água salgada", completou.
Em outros lugares, como no coração do famoso delta de Sundarbans, um imenso manguezal, 100 mil pessoas ficaram presas em abrigos, onde se refugiaram na segunda-feira, quando os fortes ventos começaram a afetar as costas do país.