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Mais de 9 mil supostos rebeldes foram detidos durante conflito no Sri Lanka

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COLOMBO - O governo do Sri Lanka anunciou nesta terça-feira (26/5) que, uma semana depois do final do conflito, deteve mais de 9 mil supostos ex-rebeldes tâmeis, a maioria dos quais se encontra em "centros de reabilitação". O ministro da Informação, Mahindo Yapa Abeywardena, indicou que dos 9.100 ex-combatentes dos Tigres de Libertação do Eelam Tamil (LTTE), 1.600 estavam sendo "interrogados" sobre sua suposta participação nos "atentados terroristas" praticados ao longo dos 37 anos de conflito. "Os (outros) 7.500 que se renderam foram enviados para centros de reabilitação e de formação profissional", declarou o ministro, sem revelar os tipos de formações que serão oferecidas nos centros, nem sua duração. Ele indicou também que seu governo não retiraria a drástica legislação antiterrorista que o permite deter por tempo indeterminado uma pessoa sem que haja acusações contra esta. O Exército do Sri Lanka e o presidente Mahinda Rajapakse proclamaram entre 18 e 19 de maio a vitória militar sobre os combatentes rebeldes após o desmantelamento completo da liderança da guerrilha e a morte de seu chefe, Velupillai Prabhakaran. O conflito deixou entre 80 mil e 100 mil mortos. Depois de ter negado durante uma semana, os rebeldes tâmeis reconheceram no domingo a morte de Prabhakaran, que teria sido morto no dia 17 de maio e não no dia 18, como indicava Colombo. O corpo do líder tamil foi identificado e incinerado em 19 de maio. Suas cinzas foram jogadas no Oceano Índico, segundo o Exército.