PEQUIM - A China prefere melhorar substancialmente sua eficácia energética após a expiração do Protocolo de Kyoto a se comprometer a reduções diretas de suas emissões de gases causadores do efeito estufa, que provocam a mudança climática, destacou nesta sexta-feira (15/5) a imprensa estatal.
Esta será a principal contribuição do gigante asiático, ávido de energia, aos esforços mundiais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa entre 2013 e 2020 dentro do novo acordo que está sendo negociado para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012, afirmou o China Daily.
"A China prometerá provavelmente atingir as mesmas metas de economia de energia que está realizando no período 2006-2010", afirmou um responsável do planejamento não identificado citado pelo jornal.
Entre 2006 e 2010, a China ordenou uma redução anual de 4% de seu consumo de energia por unidade de Produto Interno Bruto (PIB), mas por enquanto o país não conseguiu alcançar esta meta, embora seus resultados tenham melhorando a cada dia.
A China também insistirá para que os países industrializados mostrem sua liderança se comprometendo em reduzir em 40% suas emissões de gases causadores do aquecimento global dentro das negociações do acordo pós-Kyoto, afirmou o jornal.