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OMS defende decisão de elevar o alerta para gripe suína

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GENEBRA - A Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu sua decisão de elevar o alerta global de pandemia para a gripe suína, enquanto Cuba e Tailândia tornaram-se os últimos países a confirmarem a chegada do vírus aos seus territórios. O diretor-geral assistente em exercício da OMS, Keiji Fukuda, insistiu que a disseminação do vírus teria sido mais séria se a entidade não tivesse elevado seu alerta de pandemia há duas semanas. "Se os países não estivessem pensando sobre o que fazer neste tipo de situação, o fato é que teríamos tido muito mais confusão", afirmou Fukuda. A Organização elevou o alerta para o nível cinco, numa escala de seis, sinalizando que uma pandemia era "iminente", depois que o México e os EUA apresentaram transmissão local sustentada da gripe. O alerta levou os países a adotar medidas específicas, incluindo a distribuição de remédios antivirais e a emissão de advertências nos aeroportos. O total mundial de mortes causadas pela gripe suína passou de 50 no final de semana depois que a Costa Rica registrou seu primeiro caso fatal. Cuba anunciou seu primeiro caso do vírus num estudante mexicano, enquanto o Canadá confirmou 40 novos casos, aumentando o número total no país para 331. O estudante diagnosticado com o vírus em Cuba faz parte de um grupo de 14 mexicanos que estão estudando em Havana e que passaram por testes para a detecção da doença, segundo um comunicado do Ministério da Saúde cubano. A tevê local disse que "todos menos um" estão em boas condições de saúde. A maioria dos casos confirmados pela OMS envolveram sintomas relativamente moderados e o vírus até agora provou ser tratável com antivirais, como o Tamiflu, o que levantou o questionamento sobre se a OMS agiu de forma precipitada. Fukuda, porém, defendeu a atuação da agência. "Geralmente é difícil perceber o que se impediu com tanto trabalho", afirmou.