O vírus da gripe suína seguiu seu avanço nesta segunda-feira nos Estados Unidos, onde uma diretora dos serviços nacionais de saúde estimou que os 2.600 casos confirmados são apenas a ponta do iceberg.
Anne Schuchat, subdiretora para Saúde Pública do Centro de Controle de Doenças (CDC), reduziu ligeiramente o número de casos confirmados, informando que há 2.600 casos, em 43 estados, e não 2.618, em 44 estados, como se havia revelado antes.
"Há um pouco menos do que o informado previamente, já que pudemos descartar alguns casos prováveis", disse Schuchat em entrevista coletiva.
Schuchat advertiu que "muitos estados não informaram novos casos durante o final de semana, o que faz prever um forte salto no número de casos amanhã (terça-feira)".
Segundo a funcionária, os casos comunicados até o momento são apenas a "ponta do iceberg" nos Estados Unidos.
Isto se deve, em parte, ao fato de que a gripe suína nos Estados Unidos tem se manifestado de forma suave, similar a uma gripe comum, com muitos afetados não recorrendo à assistência médica.
"Estamos observando que muitos que têm o vírus (da gripe suína) se recuperam de maneira similar aos pacientes com gripe comum. A vasta maioria se recupera logo e não precisa de confirmação do laboratório", destacou Schuchat.