JERUSALÉM - Um tribunal de Jerusalém rejeitou nesta segunda-feira (11/5) uma ação contra o Papa apresentada por dois militantes de extrema-direita que queriam proibi-lo de deixar Israel.
O tribunal considerou que a queixa não tem fundamento, uma vez que o "Papa é chefe de Estado e que, como tal, goza de imunidade diplomática".
Baruch Marzel e Itamar Ben Gvir, assistentes parlamentares do deputado de extrema-direita, Michaël Ben-Ari (União Nacional), acusam a hierarquia da Igreja Católica, e em particular seu chefe, Bento XVI, de "receptação de bens judeus roubados", durante séculos, segundo cópia da ação. Citam também documentos religiosos, assim como milhares de obras filosóficas e científicas que figuram na biblioteca do Vaticano.
A queixa cita como testemunhas os dois grandes rabinos de Israel, Yonah Metzger e Shlomo Amar, que não se apresentaram ao tribunal.