Temporão reafirma que brasileiros podem ficar tranquilos com a gripe suína

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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou nesta quinta-feira (7/5) os quatro primeiros casos de influenza A (H1N1), a gripe suína, no Brasil. Dois casos foram registrados em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais. Todos adquiridos no exterior ; três deles no México e um nos EUA. Todos os casos foram registrados em homens, nenhum idoso ou criança, e os quatro passam bem.Três deles já foram liberados e um deles continua internado no Rio de Janeiro. Outros 93 testes de casos suspeitos foram realizados e tiveram resultado negativo para o vírus influenza A. Quinze casos ainda estão em análise e o resultado está previsto para esta sexta-feira (8/5). "A chegada dos kits permitiu confirmar a entrada do vírus no Brasil", explicou o ministro. Ouça aqui trecho do pronunciamento do ministro Temporão Ouça aqui a coletiva com o ministro Temporão Temporão assegurou que todas as áreas de saúde do país estão preparadas e em plena ação para oferecer segurança à população e conter a doença. Ele também ressaltou a importâncias das pessoas não se auto-medicarem, uma vez que a ação pode mascarar os sintomas e a virose. "Todas as pessoas que estiveram nos países afetados, ou tiveram contato com alguém que veio, e apresentarem algum dos sintomas, devem procurar o serviço de saúde, que estará pronto para atendê-los", disse. O ministro da Saúde foi enfático ao ressaltar que a estrutura de saúde do país permite controlar a doença no território brasileiro. "Estamos preparados, fiquem tranquilos." Conheça os casos: Caso 1: Registrado em São Paulo, o paciente esteve no México entre os dias 17 e 22 de abril. Ele manifestou os primeiros sintomas no dia 24 de abril e ficou internado, já no Brasil, entre os dias 29 e 4 de maio. Como sintoma, o paciente apresentava apenas febre, não aferida em termômetro. Ele foi mantido em isolamento até esta quarta-feira (6/5) e passa bem. Segundo o ministro, o paciente foi liberado uma vez que estava infectado há mais de dez dias, o que inviabiliza a trasmissão do vírus, não oferecendo riscos às demais pessoas. Caso 2: Registrado em Minas Gerais, o paciente visitou o México no período de 22 a 27 de abril. Começou a manifestar os sintomas no dia 26 no mesmo mês, ainda no México. Foi internado no mesmo dia em que chegou ao Brasil. Teve alta no dia 29 de abril, apresentando como sintoma apenas febre, sem aferição por termômetro. O paciente foi mantido em isolamento domiciliar até o dia 6 de maio e passa bem. Ele não corre o risco de transmitir o vírus já que, como no caso anterior, passaram-se mais de dez dias desde que apresentou os primeiros sintomas. Caso 3: O infectado esteve na Flórida (Estados Unidos) e chegou ao Brasil no dia 28 de abril. Começou a manifestar os sintomas no dia 29 do mesmo mês, mas não foi internado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), na data, a Flórida não era considerada área afetada. Tal fato só ocorreu no dia 2 de maio. O paciente foi mantido em isolamento domiciliar e passa bem. Nenhum dos familiares contraiu o vírus nem manifestou os sintomas. Caso 4: O paciente esteve no México e chegou ao Brasil no dia 3 de maio. Os primeiros sintomas foram relatados no dia 2 de maio, ainda no México. Ele passa bem.

Assista ao vídeo com trecho do pronunciamento do ministro da Saúde, José Gomes Temporão