Autoridades tailandesas ampliaram neste domingo o estado de emergência vigente em Bangcoc sob a alegação de que os esforços para restaurar a segurança ainda não foram concluídos depois de protestos realizados na semana passada terem culminado num atentado contra um líder dos manifestantes.
O primeiro-ministro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, reuniu-se com representantes da agências de segurança do país para discutir a possibilidade de novos protestos, distúrbios e atentados em Bangcoc, disse Panitan Wattanayagorn, porta-voz do governo.
As autoridades tailandesas decidiram pela manutenção do estado de emergência porque a situação ainda é considerada problemática mas Panitan afirmou que o estado de emergência será levantado assim que tudo se acalmar. "As coisas estão voltando ao normal, mas ainda há motivos de preocupação", disse.
O estado de emergência proíbe aglomerações de mais do que cinco pessoas, a divulgação de notícias que possam ameaçar a ordem pública e permite a convocação do Exército para a repressão a eventuais distúrbios.
Os protestos da semana passada deixaram dois mortos e mais de 130 feridos. Na sexta-feira, Sondhi Limthongkul, um magnata das comunicações que apoia os protestos, escapou com ferimentos superficiais de um ataque a tiros em Bangcoc.