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Oposição ameaça reunião de cúpula asiática na Tailândia

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Líderes contrários ao governo da Tailândia alertaram que podem tentar atrapalhar uma grande reunião de líderes asiáticos neste fim de semana. O vice-primeiro-ministro do país, Suthep Thaugsuban, afirmou que o exército poderá ser convocado, se for necessário. O governo pareceu preocupado com as ações dos ativistas da aliança pela democracia e apoiadores do ex-primeiro-ministro deposto, Thaksin Shinawatra, mas insistiu que a Cúpula do Leste da Ásia, da qual devem participar 16 países, será realizada como planejado. Entre os participantes estão China, Índia e Japão. Milhares de manifestantes testaram uma nova tática nesta quinta-feira (9/4) bloqueando um grande cruzamento na capital do país na tentativa de forçar o primeiro-ministro atual, Abhisit Vejjajiva, a deixar o poder. Alguns taxistas estacionaram seus carros de modo a bloquear o trânsito e outros manifestantes se juntaram a eles mais tarde. O chefe da polícia de Bangcoc, general Woeapong Chiewpreecha, estimou que 30 mil pessoas ocuparam as ruas, um número bem menor que os 100 mil reunidos no dia anterior. Os manifestantes afirmam que Thaksin foi equivocadamente deposto em um golpe militar, em setembro de 2006, e que Abhisit assumiu o poder ilegitimamente quando foi nomeado pelo Parlamento do país, em dezembro do ano passado. Por isso, o atual primeiro-ministro deve renunciar e convocar novas eleições. As forças pró-Thaksin acusam a elite da Tailândia - autoridades militares, judiciárias e outras não eleitas - de interferirem na política. "Nós temos que impedir que o governo seja capaz de funcionar", disse Nattawut Sai-kua, um dos líderes dos protestos. "Nós lamentamos profundamente pelo público que estiver sendo afetado", acrescentou.