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Pai de filho adotivo de Madonna contente com nova adoção da cantora

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As principais Bolsas dispararam nesta quinta-feira, transbordando otimismo após a cúpula do G-20 em Londres, que aumenta os esforços para reativar a economia mundial, e também pela primeira alta mensal dos pedidos industriais americanos em sete meses. A Bolsa de Nova York aumentava seus lucros: o índice Dow Jones ganhava 3,45%, superando o limite dos 8.000 pontos, e o Nasdaq avançava 3,83%, por volta das 16h GMT (13h de Brasília). Na Europa, boas notícias. A Bolsa de Londres fechou em alta de 4,28%; Paris ganhou 5,37%; Frankfurt, 6,08%; e Madri, 4,69%. Os investidores na Bolsa de São Paulo fizeram o principal índice, o Ibovespa, disparar até 44.165 pontos ( 5,22%) na metade do pregão. A Bolsa Mexicana de Valores (BMV) abriu com forte alta de 4%, com seu principal indicador situando-se nas 20.675,12 unidades. Mais cedo, na Ásia, antes da cúpula do G-20, a Bolsa de Tóquio fechou em alta de 4,40%, impulsionada pelos ganhos de Wall Street na véspera. No restante do continente, as Bolsas também subiram: a euforia se apoderou de Hong Kong, que disparou 7,41% no fechamento, enquanto que Xangai terminou com leve alta de 0,72%. Já Sydney subiu 2,81%, e Mumbai, 4,51%. Os investidores alinharam suas expectativas aos resultados da cúpula do G-20, que reuniu na capital britânica os líderes das principais economias industrializadas e emergentes para elaborar um plano conjunto que reative a economia mundial, mergulhada em sua pior crise em mais de 70 anos. Os líderes do G-20 adotaram um ambicioso plano que injeta US$ 1 trilhão na colapsada economia mundial e regula os paraísos fiscais, além de impor restrições aos salários e bônus de banqueiros e executivos das grandes empresas. Esse montante será injetado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e por outras instituições multilaterais, anunciou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Até o final de 2010, o G-20 terá injetado, com os planos de estímulo fiscal em curso, US$ 5 trilhões para combater a recessão, acrescentou Brown, afirmando que essa quantia "não tem precedentes na História". O G-20 aportará US$ 500 bilhões em fundos suplementares ao FMI, triplicando seu capital; US$ 250 bilhões para financiar o comércio internacional; e US$ 250 bilhões para uma facilidade de giro do FMI destinada a ajudar seus países-membros, explicou o premier britânico. Também aprovou US$ 100 bilhões para os bancos de desenvolvimento que emprestam para os países mais pobres. O acordo do G-20 prevê ainda que o FMI venda seu ouro - avaliado em US$ 6 bilhões - para ajudar os países pobres. O gigante bancário Citigroup disse que uma conquista fundamental foi "a grande redução do risco de uma crise monetária dos mercados emergentes, graças a um aumento dos recursos do FMI e ao compromisso de apoiar o financiamento do comércio". "A demanda de títulos está melhorando, mostrando que estamos nos aproximando da luz no fim do túnel", comentou Joshua Raymond, estrategista de mercado do City Index, com sede em Londres, antes do fim da cúpula. Os títulos também subiram, em função de uma alta de 1,8% nos pedidos de bens industrializados americanos, em fevereiro, após seis meses negativos consecutivos, último sinal de que a queda da atividade industrial pode ter atingido seu piso. Os mercados também concentraram sua atenção no Banco Central Europeu (BCE), que reduziu sua principal taxa de juros menos do que se esperava, em 0,25%, até um mínimo histórico de 1,25%.